sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Explicando um pouco do Seam Family Sharing

Durante o mês de setembro a Steam anunciou o "Steam Family Sharing" que permite compartilhar jogos da sua biblioteca Steam com outras pessoas, e recentemente percebi que estava incluso no grupo de pessoas que podem testar esse "serviço", então vou explicar mais ou menos como funciona.

Para poder utilizar esse "serviço" é necessário estar no grupo Steam Family Sharing, e então é possível que o teu perfil seja ecolhido par poder compartilhar a tua biblioteca de jogos com outra pessoas(essa função ain está m teste), permitindo que essas joguem eles tendo direito ao steam cloud e conquistas em sua própria conta, mas para isso é preciso que a pessoa que irá compartilhar os jogos já tenha acessado e instalado um jogo, ao menos uma vez, da sua conta no computador  da pessoa que quer receber o compartilhamento, assim quando a pessoa entrar na conta dela nesse computador, aparecerá o jogo em questão com um retângulo escrito "jogar", ao invés de "comprar", e então ao tentar jogar será perguntado se queres pedir o compartilhamento de jogos com o dono do jogo em questão, uma mensagem será enviada para ele e se ele aceitar então a outra conta terá acesso a toda a biblioteca de jogos dele, ou quase toda, já que alguns jogos não permitem que isso seja feito, por exemplo: Dark Souls, Max Payne 3, L.A Noire. O compartilhamento de DLC também é feito, mas não é possível comprar DLC's para um jogo que não seja teu.
Nesse link da Steam: http://store.steampowered.com/sharing/?l=portuguese tem mais algumas informações.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Vamos Falar um pouco de Journey

   Fazer uma análise de Journey é algo “impossível”, porque falar de mais desse jogo é estragar a experiência de quem ainda não jogou. Por isso posso dizer três coisas para quem ainda não jogou:
     1 Caso goste de jogos que utilizam alegorias para transmitir pensamentos e ideias, como por exemplo JRPG's tradicionais, esse é um jogo que na  primeira oportunidade que tiver para jogar, jogue-o pois é uma das experiências mais singulares que já devem ter sido criadas em toda produção interativa até hoje.
    2 E uma obra para ser interpretada, uma vez que nada nele é muito explícito, o game é uma grande metáfora, uma grande abstração.
      3 A direção de arte e a trilha sonora são simplesmente sensacionais. Journey se mostra um jogo com um visual incrivelmente belo e simples, embora seja muito bem detalhado.



















   E para quem já jogou vou apenas deixar a minha interpretação.
   Para mim Journey representa a vida, mas especificamente como sugere o nome do jogo a jornada da vida.
  Inicia-se o jogo sem saber de nada, caminha-se porque não existe mais nada para se fazer. E pode se encontrar outras pessoas (se estiver online) durante a sua jornada que podem lhe acompanhar ou seguir um caminho diferente indo explorar outras partes do cenário, é como a vida se encontram pessoas que uma hora o outra acabam se afastando.
   Encontram-se construções antigas, que já estão em ruínas, e isso talvez sejam as estruturas pré existentes, as quais muitas vezes não sabemos o motivo de existirem e de estarem no estado em que se encontram.
   A presença da figura de manto branco é algo que ainda não consegui encontrar um significado plausível, ela parece ser alguém que fala de histórias passadas, e pode talvez seja alguém em um estado de "espirito" puro, uma vez que a cor branca normalmente está relacionada a pureza.
   O deserto onde iniciamos é uma provável metáfora a fase inicial da vida que compreenderia a infância até a adolescência, onde somos impulsionados pelos ventos e movimenta-se energiacamente. Quando entramos no deserto gelado é uma representação da transição para a fase adulta até a idade idosa, que são quando os ventos fortes surgem, normalmente não impulsiona para frente porque agora se está andando contra os ventos, essa é a parte mas "difícil" quando tem de se proteger dos fortes ventos gélidos das dificuldades da vida.
   O final deve ser uma representação da morte, entretanto após isso é sugerido algo como uma continuação uma provável "vida pós a morte". Isso pode ser entendido pela mudança de ambientação com presença de aguá em abundancia, tendo até cachoeiras, o que é bem diferente do ambiente deserticoo seco e o deserto de gelo, que são locais bem inóspitos o que contrasta com o destino final do jogo, que mostra-se algo próximo de um paraíso quando comparado com os locais que são atravessados durante a viagem de Journey.


Se já jogou Journey deixe seu comentário falando sobre o que achou, qual são suas interpretações em relação ao jogo e as suas metáforas.
Twitter: @Hankfera

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Games um espelho da sociedade #1 Final Fantasy VII


           Esse texto faz parte de uma pesquisa bibliográfica que fiz para a faculdade, falando sobre as características dos jogos que vão além do entretenimento. 
            Introdução
Os jogos eletrônicos surgiram como um produto do entretenimento com o objetivo lúdico, mas a sua natureza passa a agregar mais do que isso com o passar do tempo, como: histórias mais bem elaboradas, bem como personagens mais profundos além de elementos artísticos que objetivam uma maior imersão, e a intertextualidade com claras referências a pensamentos críticos e filosóficos presentes em muitos games.
Dentre uma das características que os games absorveram de outros ramos de expressão cultural há à representação de como está à sociedade contemporânea a ele.

1 O caso de Final Fantasy VII
Observando o jogo Final Fantasy VII (FFVII), temos um bom exemplo de como os games refletem características da sociedade contemporânea a ele.
O pano de fundo deste game apresenta um planeta fictício que é “controlado” pela Shinra Electric Power Company (representada na Figura 1), uma empresa que tem domínio desde a parte politico econômica até a militar. Essa empresa também é responsável pela geração de energia elétrica, o que apenas aumenta sua hegemonia. A energia fornecida por essa empresa é gerada através da extração do “Lifestream”.
Figura 1
Analisando a imagem é possível ver como a fabrica do jogo é um arquétipo das grandes indústrias que poluem o meio ambiente.
Lifestream pode ser interpretado como a energia vital do planeta, e o uso dessa energia de forma desenfreada geram sérias consequências. Tais consequências representam inclusive uma ameaça para as formas de vida do planeta e até a própria existência dele.
Então podemos perceber que o pano de fundo desse game se assemelha muito a situação que é vivida em nosso planeta Terra durante esse período. FFVII teve sua produção iniciada em 1994 e foi lançado no mercado em 1997. E a responsabilidade ambiental começou a ser discutida com mais veemência e importância durante as décadas de 1970(a conferência de Estocolmo realizada em 1972 foi o primeiro grande evento para discutir  a situação do meio ambiente), culminando durante os anos de 1990, sendo que em 1992(dois anos antes de se iniciar a produção do game) ocorreu a Eco-92, ou seja, todo esse cenário que serviu como pano de fundo para FFVII remete a fatos que circundavam a sociedade(e que permeiam até hoje). Inclusive o grupo eco terrorista Avalanche lembra alguns movimentos de grupos que levantam causas em prol do meio ambiente. Claro que a forma como o grupo do jogo atua é diferente, uma vez que o mundo de FFVII é regido de uma forma bem mais rígida, um governo que se assemelha quase a uma ditadura.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Exposição "História dos Games" em Belém

A exposição "História dos Games" tem a amostra diversos videogames, que vão desde o Odyssey até o Playstation 3. O melhor é que esses videogames não estão apenas para serem vistos pelos visitantes da exposição, mas também podem ser utilizados por eles, logo é uma boa alternativa para se recordar de antigos videogames (para os mais velhos) ou conhecer como eles eram (para os mais novos). A exposição está no 4º Piso do Boulevard Shopping, até o dia 3 de março.

Fonte da Imagem: Diário do Pará
Nem todos os videogames de uma mesma geração ficam ligados ao mesmo tempo (com exceção da 6ª geração, que quando visitei, tinha tanto o Dreamcast quanto 4 Playstations 2, que é o único videogame que possui mais de um exemplar em exposição), então deve haver um revesamento de horários para cada videogame. Quando visitei a exposição por volta das 18 horas estavam disponiveis para se jogar o Atari(com o jogo Frogger), Mater Systen (com o jogo Alex Kid) Super Nintendo (com o jogo Super Mario World), Nintendo 64 (com o jogo Mario Kart 64), Dreamcast (com o jogo Crazy Taxy), 4 Playstaions 2 (com os jogos Princie of Persia: The Sands of Time, Fight Night e Star Wars e PES) e o Xbox 360 (com o jogo Lego Star Wars).

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

(Teoria) Todos os consoles da 8ª geração já em 2013?


Antes de tudo é bom lembrar que esse texto não passa de uma teoria, e como tal possui alguns furos e há a possibilidade desta teoria cair por terra.
Vários rumores em relação aos outros consoles nex-gen surgiram durante esse ano, muitos apontavam para um lançamento do sucessor do XBox 360 como sendo para 2013, o que particularmente é estranho já que chegamos ao fim do ano sem o anuncio do mesmo e o normal é que após o anuncio do console leve cerca de um ano para ele chegar ao mercado. Entretanto com o lançamento do WiiU, e alguns relatos como a quase necessidade de um "milagre" para rodar Assassins Creed 3 no Xbox 360 e PS3, reforçam a crença que os atuais consoles podem estar chegando ao seu limite e exista a "necessidade" de novos aparelhos. É quase certo que o anuncio dos últimos consoles da oitava geração deve ocorrer em 2013 (pelo menos o sucessor do Xbox 360), todavia é possível que ao invés de se ter apenas o anuncio ocorra também o lançamento desses videogames, visto que não possuímos nenhum grande lançamento marcado para depois de julho.
Os rumores em relação ao PS4 podem até ser considerados menos prováveis de se concretizar  devido o hardware mais robusto do PS3, quando comparado aos seus concorrentes (WiiU não se enquadra como concorrente direto já que é um nex-gen), e devido a insistência em um ciclo de 10 anos. Mas mesmo o PS3 possuindo um hardware consideravelmente melhor, precisa de muito trabalho para aproveita-lo e por isso normalmente os jogos multiplataforma apresentam um certa queda de qualidade no console da Sony quando comparados com sua versão para o videogame da Microsoft. Então ainda que a Sony diga que pretende dar um ciclo de 10 anos de vida para o Playstation 3 é notável o quanto ela pode ser pressionada a revelar o sucessor de seu atual videogame, principalmente caso a Microsoft anuncie o lançamento já para 2013. Ainda que exitam jogos como The Last Guardian que ainda não possui data e que inclusive pode vir só em 2014, até especula-se a possibilidade dele ter mudado de plataforma e estar sendo desenvolvido agora para o sucessor do PS3.
Algumas noticias nos últimos meses que apontam para o lançamento desses videogames em 2013:
Xbox 720 deve ser lançado no final de 2013 e Sony quer PS4 antes disso, afirma site
PS4 release date, news and rumours
Xbox 720 release date, news and rumours

E vocês o que acham?



Foi vendo esse vídeo que tive a ideia de escrever esse texto, grande parte da teoria vem dele: http://www.youtube.com/watch?v=C2agna43nNY


sábado, 4 de agosto de 2012

Indie Game The Movie, mas do que um filme sobre jogos

Esse post é uma sugestão de filme, o foco do blog são jogos, mas esse filme fala sobre os desenvolvedores de jogos indies, que para quem não sabe são jogos independentes feitos por equipes bem pequenas ou até mesmo por uma única pessoa.
Indie Game The Movie é um documentário sobre a produção de jogos indies, nele vemos os relatos de Jonathan Blow (criador de Braid), e parte dos “bastidores” da produção de Super Meat Boy (Tommy McMillen e Edmund Refenes) e de Fez (Phil Fish). Mas, mais do que um documentário sobre a produção de jogos, é um filme sobre sonhos, angustias, sucesso, medos, frustrações, sacrifícios.
No incio do filme vemos como as influencias para a produção dos jogos remetem as memorias da infância. Mas quando já se esta no meio do filme, esse tom de nostalgia é trocado por algo mais dramático, e quanto mais ouvimos os produtores (programadores e designers) dos jogos falando, mais se percebe o quanto esses jogos são importantes, além do sucesso financeiro que ele possa trazer, existe uma busca e um desejo em satisfação pessoal. Jonathan Blow fala sobre como se sentiu frustrado pelo fato de que poucas pessoas entenderam os aspectos subjetivos presentes em Braid. Ouvimos como a dupla por traz de Super Meat boy usa os games como um “meio de comunicação”.
Não vou continuar falando sobre o conteúdo do filme para não dar grandes spoilers.
O filme mostra apenas uma parte do cenário independente, que é constituído por pessoas que não pensam em formar empresas, e sim continuar com a sua equipe pequena, ou até mesmo unitária. Algo que faz falta, é deles falarem como eles conseguiram negociar com a Microsoft para publicar os jogos na Xbox Live Arcade, isso talvez seja devido alguma restrição do contrato. E também sentimos a ausência de como os familiares reagem com toda essa rotina.
E quando se termina de ver o filme pode perceber a grande quantidade de pessoalidade pode e é inserida dentro dos games. Mas não é somente em games independentes que existe essa expressão pessoal, é só pegarmos alguns exemplos conhecidos que é ocaso do criador de Pokémon que se inspirou em uma de suas “brincadeiras” de infância com insetos para criar a ideia inicial dessa mundialmente famosa franquia que iniciou sua carreira nos portáteis da Nintendo. E também é possível percebermos que existem pensamentos e ideologias em games quando nos deparamos com títulos como Xenosaga e Xenogears, que apresentam discussões de cunho religioso e influencia de grandes pensadores filosóficos em seu roteiro.

Recomendo o filme principalmente para quem gosta de jogos, e acredita que eles sejam mais do que um reles passatempo e mais ainda para quem pretende desenvolver games.
Para quem quiser ver o filme, ele pode ser comprado pelo site do filme Indie Game The Movie ou pela Steam
Se já assistiu o filme fale o que achou do filme.
Twitter @Hankfera


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ys um incrível Action-RPG

Enquanto procurava um bom J-RPG para jogar, me deparei com Ys The Ark of Napisthim um jogo com  um gameplay frenético, uma trilha sonora incrível, chefes épicos e que mesmo possuindo gráficos simples, não deixa deixa de ser bonito, e apresenta uma quantidade de detalhes no cenário muito boa.
Vejam a luta contra o primeiro chefe, e escutem a trilha sonora incrível.


Ys é uma séria que não é tão conhecida no ocidente, mas é tão antiga quanto o renomado Final Fantasy, o primeiro jogo foi lançado em 1987 para PC-8801, recebeu ports para diversos consoles. Nem todos os jogos receberam versões ocidentais oficialmente, entretanto é possível encontrar algumas traduções feitas por fãs, inclusive o primeiro jogo possui uma tradução feita por fãs brasileiros e existem projetos para a tradução de mais jogos.

Ys Origin(lançado no Japão em 2006) e Ys The Oath Felghana(remake do 3º jogo, lançado no Japão em 2005) receberam esse ano versões ocidentais, somente em inglês, na Steam. Ys The Oath Felghana também possui versões para psp e na psn, já o Ys Origin é exclusivo para PC.
Para quem quiser conhecer o Projeto Ys Brasil segue o link do site
http://www.ysinfinity.xpg.com.br/ysbrasil/
E quem tiver interesse na tradução do primeiro jogo pode encontra-la na BrGames

Como o remake do primeiro jogo da série fica com uns bugs gráficos nas versões recentes do Windows, para quem quiser conhecer a história dos dois primeiros jogos aconselho assistir o anime que foi feito baseado no game, ele pode ser encontrado facilmente legendado.
O próximo jogo da franquia vai sair para PS Vita, fiquem com o trailer do jogo que foi apresentado na TGS de 2011

Boa parte das informações foram retiradas da Wikipedia
Já zerei o Ys VI The Ark of Napisthim e mais logo devo fazer a análise dele.


Twitter @Hankfera